Capítulo III – A cúmplice
Logo identificou a silhueta familiar vindo em sua direção. Sorriu por dentro, aliviada, enquanto sua irmã - cúmplice se sentava ao seu lado:
- Está tudo aí dentro?
- Sim está! Mas não sei se devo, sabe?
-Bem, é agora ou nunca... Deixe-me ver? - Abriu um pouco a tampa e espreitou pela fresta - Acho mesmo que seria importante fazermos hoje - continuou - Você não está cansada de esperar?
- Acho que sim, estou cansada. Mas isso não justifica minha decisão - talvez, eu devesse esperar um pouco mais - Mirou as águas do lago mais uma vez, como quem observa uma cachoeira de imagens, lembranças.
A irmã entortou o lábio em sinal de impaciência. Conhecia Nana muito bem para saber de sua teimosia irrefutável. Além do mais, percebeu que ela estava prestes a chorar. Pensou se deveria puxar assunto sobre as cerejeiras lindas daquele ano, ou se deveria ir embora. Levantou-se em silêncio, olhou as nuvens por um instante curto e por fim falou: - Você deve fazer isso sozinha, se precisar de mim, sabe onde me encontrar, Baby... - E caminhou rumo à cerejeira que encantava seus olhos, a puxando pra si.
-Mas, devo te lembrar - quase sussurrando - que esta é sua melhor chance. Dito isto, sumiu entre as árvores.
Nana baixou os olhos mirando a caixinha amarela. De fato, assumia pra si mesma, não sabia o que fazer. Ali sozinha, sentiu-se desamparada e com um enorme peso nas costas. Deixou-se cair no gramado e chorou todas as lágrimas de medo que tinha.
Logo identificou a silhueta familiar vindo em sua direção. Sorriu por dentro, aliviada, enquanto sua irmã - cúmplice se sentava ao seu lado:
- Está tudo aí dentro?
- Sim está! Mas não sei se devo, sabe?
-Bem, é agora ou nunca... Deixe-me ver? - Abriu um pouco a tampa e espreitou pela fresta - Acho mesmo que seria importante fazermos hoje - continuou - Você não está cansada de esperar?
- Acho que sim, estou cansada. Mas isso não justifica minha decisão - talvez, eu devesse esperar um pouco mais - Mirou as águas do lago mais uma vez, como quem observa uma cachoeira de imagens, lembranças.
A irmã entortou o lábio em sinal de impaciência. Conhecia Nana muito bem para saber de sua teimosia irrefutável. Além do mais, percebeu que ela estava prestes a chorar. Pensou se deveria puxar assunto sobre as cerejeiras lindas daquele ano, ou se deveria ir embora. Levantou-se em silêncio, olhou as nuvens por um instante curto e por fim falou: - Você deve fazer isso sozinha, se precisar de mim, sabe onde me encontrar, Baby... - E caminhou rumo à cerejeira que encantava seus olhos, a puxando pra si.
-Mas, devo te lembrar - quase sussurrando - que esta é sua melhor chance. Dito isto, sumiu entre as árvores.
Nana baixou os olhos mirando a caixinha amarela. De fato, assumia pra si mesma, não sabia o que fazer. Ali sozinha, sentiu-se desamparada e com um enorme peso nas costas. Deixou-se cair no gramado e chorou todas as lágrimas de medo que tinha.
Parceria entre eu e Tati. Continua ainda... Desculpem minha ausência nos blogs que costumo comentar e agradeço a quem me acompanha mesmo assim. Grande beijo! ^^