"Quantas chances desperdicei
quando o que eu mais queria
era provar pra todo o mundo
que eu não precisava provar nada pra ninguém"
quando o que eu mais queria
era provar pra todo o mundo
que eu não precisava provar nada pra ninguém"

Às vezes fico pensando em como seria encontrar comigo mesma sem todo esse orgulho, eu pura, recém nascida, eu só. O eu que certamente se escondeu quando aprendi o que é certo, errado, bonito, feio, educado... Como será eu sem essa vontade de agradar, de me encaixar, de fazer certo, de não errar português? Como serão as histórias que brotam lá do fundo do meu coração? Será que eu gosto mesmo de ameixa, essas roupas realmente combinam comigo? Ou tudo isso que acho que sou é apenas o resultado de uma centena de adiçoes aleatórias...? A vida chega a perder o sentido com tantas perguntas sem resposta.
Afastem-se! Crise de identidade latente... Posso dizer uma coisa? Estou sentindo meus textos tão vazios, como se estivessem mortos... Não, meu blog não vai entrar em pausa indeterminada (como muitos por aí que tenho visto), mas isso é mal sinal, confesso...