Ilusão Preferida

27 julho, 2010


Eu corro pelo campo, sentindo o vento e o sol que se misturam tão bem na primavera. Há flores roxas, brancas e pequeninas amarelas que vez por outra roçavam pela minha mão e eram agarradas e depois soltas ao ar. Descubro que a liberdade tem mesmo cheiro de ar fresco. Paro pra observar o céu azul, decifrar as formas brancas e macias das nuvens como se esse fosse o maior dilema a ser resolvido no mundo; volto a correr quando quero, tiro os sapatos, sujo as mãos na terra, pulo, descanso, sento, cantarolo desafinada, solto os cabelos. E eu não tenho medo, nem de que esse momento se acabe. Eu não tenho medo de nada, sou livre.

"O que fazer para abandonar a história que nos contaram?
Repetí-la em voz alta nos seus menores detalhes. E, à medida que contamos, nos despedimos do que já fomos e abrimos espaço para um mundo novo, desconhecido" - O Zahir