Tenho descoberto muitas coisas nos últimos anos, sobre a vida, sobre o sofrimento, sobre mim mesma. Uma delas é que o amor é dolorido. Não, não pense em músicas melosas, eu não estou falano desse amor à la sertanejo anos 90, não o amor roântico. O amor. Eu descobri que amar dói porque meu coração é faminto e quando eu amo quero aquele ser fazendo parte de mim como ningém pode ser de ninguém. As minhas visceras querem abraçar aquela alma de qualquer jeito e esse tipo de querência não é desse mundo. As almas não se intrelaçam aqui, por mais que se tente e olhe lá calhar de aparecer alguém que queira tentar. E quando eu percebo essa impossibilidade de profundeidade nas conversas vazas e na educação bondosa e cuidadosamente distante, me desespero, meu coração se ressente.
Coração Faminto
Postado por
Fabiana Nunes
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